Se
analisarmos, a busca desesperada das empresas em conquistar (ou reconquistar) a
confiança, a ética e a responsabilidade social têm sido cada vez mais
valorizadas, adquiridas e trabalhadas para melhorar a economia e a sociedade
global. A ética é a peça central das regras sociais. Segundo Aristóteles, a
ética está na práxis, ou seja, em nossas condutas.
A ética é um conjunto de padrões
morais que orientam a conduta no mundo dos negócios, que tem reflexos
simultaneamente individuais e sociais e que edifica o bem comum em nossa
comunidade.
O alicerce da responsabilidade
social corporativa está no entendimento de que a entidade responde a critérios
éticos de comportamento e aparece como um modelo ético de gestão
organizacional, pressupondo que a organização não seja somente um agente
econômico, produtor de riqueza e gerador de lucros, mas também uma gente
social, com participação e influência sobre seu entorno. Considerando as
definições de responsabilidade social de representantes do Conselho Empresarial
Mundial:
“Responsabilidade
social corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um
comprometimento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico,
simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de seus familiares,
da comunidade local e da sociedade como um todo” (Vitor Bonini TONIELLO, 2006).
Esse entendimento admite a
responsabilidade social como demonstração de uma postura ética comprometida com
o resgate da cidadania, admitindo uma posição de co-responsabilidade, na busca
do bem-estar público, em articulação com as políticas sociais (instituto,
fundações, organizações, universidades, comunidades, etc.) (Maria do Carmo
SILVEIRA, 2003).
A responsabilidade social, por sua vez, está
direcionada para os negócios da empresa, que, culturalmente, desenvolve seus
planejamentos e traça seus objetivos, buscando atender aos interesses dos
acionistas, clientes, fornecedores, funcionários, ou seja, todos aqueles que se
relacionam, direta ou indiretamente, com os negócios da organização. Contudo,
uma organização que desenvolve programas de responsabilidade social obtém
benefícios através do emprego de ferramentas de marketing apropriadas que pode
criar um diferencial competitivo em relação aos concorrentes, principalmente
como forma de tornar os consumidores mais fiéis à marca (Vitor Bonini
TONIELLOO, 2006).
Como retorno, os programas de
responsabilidade social acendem valor à marca da empresa, a ponto dos
consumidores se disporem a pagar um pouco mais pelo produto, a receber em troca
o valor agregado.
Todas essas sinalizações são
provocadas de análise, para responder o conceito que emerge na sociedade
contemporânea, dando conta das profundas desigualdades sociais de um mundo em
transformação.
Fontes:
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