Pesquisa apresentada
à disciplina DCO - Dinâmica e Comportamento Organizacional do curso Bacharelado
em Administração de Empresas da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana
como requisito parcial de avaliação da disciplina.
Professor Adson
Sadat.
FEIRA DE SANTANA
2011
2011
1 INTRODUÇÃO DE ATITUDE
O objetivo deste estudo é fornecer subsídios para uma reflexão mais acurada sobre a tão propalada reforma íntima, entendida por nós como uma mudança comportamental. Veremos o conceito de atitude e comportamento, desenvolveremos idéias sobre a percepção, a formação das atitudes e comportamentos e a possibilidade de mudança do nosso modo de pensar e de agir.
Atitude - Do latim aptitudinem
atitude, através do italiano attitudine significa uma maneira organizada
e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros
seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso
meio circundante. (Kardec, 1978, p. 7) É um dos conceitos fundamentais da
psicologia social. Faz junção entre a opinião (comportamento mental e verbal) e
a conduta (comportamento ativo) e indica o que interiormente estamos dispostos
a fazer. Segundo Jean Meynard, “É uma disposição ou ainda uma preparação para
agir de uma maneira de preferência a outra. As atitudes de um sujeito dependem
da experiência que tem da situação à qual deve fazer face”. Pode se dizer
também que é a “Predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou
negativa”.
3.1 Significado
A
Percepção é uma atividade do espírito que organiza os dados sensoriais
pelo qual conhecemos a “presença atual de um objeto exterior”.
Graficamente:
P.S. →
e →
P.E.S.→
|
← ←
Corpo Físico
→ →
|
← ←
Perispírito
→ →
|
← ←
Espírito ↑
→ →
|
Explicação: as informações nos
chegam através das percepções sensoriais e das extra-sensoriais. Passam,
primeiramente, pelo corpo físico; depois, pelo corpo perispiritual, e, por
último, chegam ao Espírito propriamente dito. O senso crítico está localizado
no Espírito, que faz a seleção de tudo o que lhe chega, enviando de volta, como
crítica conceituada.
3.2 Distorção Perspectiva
Um
dos grandes problemas da percepção é a distorção perceptiva, ou seja, vemos as
pessoas de uma forma bem diferente das que elas são, ou daquela como estas nos
são objetivamente apresentadas.
Entre tais distorções, citamos:
b)
efeito halo - Consiste em deixar que uma característica de um indivíduo ou grupo
encubra todas as demais características daquele indivíduo ou grupo.
c) expectativas - Consiste em "vermos" e "ouvirmos" o que esperamos ver e ouvir e não o que realmente está acontecendo. (Bowditch, 1992, p. 62 a 76)
4 DIFERENÇA ENTRE ATITUDE E COMPORTAMENTO
A
atitude é intenção; o comportamento é ação.
Empenhemo-nos
na autoconsciência. Quem sabe se essa busca de nós mesmos não seja o principal
estímulo de nossa evolução espiritual, das mudanças para o bem que o nosso
Espírito imortal almeja?
5
TIPOS DE ATITUDE
Uma pessoa pode ter
milhões de atitude, mas o estudo do
comportamento organizacional volta sua atenção para apenas algumas delas,
relacionadas com o trabalho. Eis as mais importantes:
5.1 Satisfação
com o trabalho
5.2 Envolvimento
com o trabalho
5.3 Comprometimento Organizacional
6
DECISÃO
As pessoas são processadoras de
informação e tomadoras de decisão. Tomar
decisões é identificar e selecionar um curso de
ação para lidar com um problema específico
ou extrair vantagens em uma oportunidade. Na
visão de Simon, a organização é um complexo sistema de decisões. Pois é um
processo que engloba todos os profissionais dentro da organização, ou seja, não
são apenas os administradores que tomam decisões, cada pessoa participa tomando
escolhendo e decidindo entre alternativas que lhes apresentam, relacionadas ou
não com seu trabalho.
O
processo de tomada de decisão organizacional ocorre em dois estágios. O
primeiro é o de identificação do problema e trata de monitorar a informação as
condições ambientais e organizacionais para determinar se o desempenho é
satisfatório e para fazer o diagnóstico da causa das falhas. O segundo estágio
é o de solução do problema e se dá quando caminhos alternativos de ação são
considerados para que uma alternativa seja selecionada.
A tomada de decisão ocorre sempre
em reação a um problema e variam em complexidade. E ela pode ser classificada em dois grupos.
Um é o das decisões programadas e outro das decisões não-programadas. No
primeiro caso, as decisões são repetitivas, cotidianas e bem-definidas, com
procedimentos já estabelecidos pra resolver o problema, além de já existir uma
relativa certeza de que a alternativa escolhida será bem sucedida. Já as
decisões não-programadas precisam ser resolvidas à
medida que aparecem, não existem critérios claros, as alternativas são
imprecisas e há incerteza quanto ao sucesso da solução proposta.
6.1 Como as decisões são tomadas?
As escolhas devem ser feitas seguindo um modelo de tomada de decisões racionais, que apresenta seis etapas:
a. Definir o problema: Um
problema existe quando há uma diferença entre o estado existente e um estado
desejável.
b.
Identificar
os critérios para decisão: O tomador de decisões determina o que
é relevante para decidir. Isso entra no processo de interesses, valores ou
outras preferências pessoais do tomador de decisão.
c.
Pesar
os critérios identificados: Para dar correta prioridade nas
decisões.
d.
Definir
possíveis alternativas: As alternativas devem ser apenas
listadas, sem avaliação.
e.
Avaliar
alternativas: o tomador de decisões precisa analisar
criticamente e avaliar cada opção.
f. Escolher
a melhor alternativa: É a etapa final e deve ser feita avaliando-se cada
alternativa em relação aos critérios considerados e selecionando-se aquela que
melhor pontuar.
7
TIPOS DE DECISÃO ORGANIZACIONAL
O primeiro é o de identificação do problema e trata de monitorar a informação sobre as condições ambientais ( externas) e organizacionais (internas) para determinar se o desempenho é satisfatório ou não e para diagnosticar a causa das possíveis falhas.
O segundo estágio é o de
solução do problema e se dá quando os caminhos alternativos de ação são
considerados para que a alternativa mais indicada seja selecionada e
implementada.
Existem dois tipos de
decisão organizacional, as decisões programadas que são estruturadas, pelo fato
de que os critérios de desempenho são claros, as informações são adequadas e as
alternativas são facilmente especificadas, alem de que a alternativa escolhida
terá um grande sucesso posterior. São exemplos de decisões programadas: os
critérios para seleção de pessoal, orçamentos de serviço. E as decisões não
organizacionais que são decisões esporádicas, para as quais não existem
procedimentos definidos para resolver os problemas. Ocorre quando a organização
não recebeu os problemas “com antecedência”, assim, fica impossibilitada de
reagir e achar uma solução confiável. Ao contrario da decisão programada, não
existe critérios claros e as alternativas para solução do problema não são
confiáveis. Exemplos de decisões não organizacionais: redução do custo
operacional, reação a concorrência.
Os problemas surgem e precisam
ser solucionados. Para que um problema seja realmente caracterizado, é preciso
que o tomador de decisão tenha mais de uma alternativa. Caso uma situação
siga somente um caminho para a solução, significa então que não há um
problema. O conflito envolve uma tomada de decisão, mas os efeitos dessas
decisões serão sentidos ao longo do tempo.
A Teoria da Decisão é um processo de
análise e escolha entre várias alternativas disponíveis, do curso de ação que a
pessoa deverá seguir, envolvendo automaticamente seis pontos essenciais:
1. Tomador de decisão: é o indivíduo que
está diante de uma situação e precisa fazer uma escolha entre várias
alternativas de ação;
2. Objetivos: são metas que o tomador de decisão
pretende alcançar com suas ações;
3. Preferências: são critérios que o tomador de decisão
usa para fazer sua escolha pessoal;
4. Estratégia: é o caminho escolhido, dependendo dos
recursos que se dispõe e da maneira como recebe a situação;
5. Situação: são aspectos do ambiente que envolve o
tomador de decisão, muitos dos quais podem estar fora de seu controle, conhecimento
ou compreensão e que afetam sua escolha;
6. Resultado: é a conseqüência ou resultante de uma
dada estratégia.
A Teoria da Decisão é um conjunto de
técnicas quantitativas que tem por objetivo ajudar o tomador de decisão a
sistematizar o problema de decisão e a solucioná-lo. Como não há solução de um
problema sem juízo crítico, a Teoria da Decisão toma como base em critérios
pré-estabelecidos. Quando consideramos problemas de decisão, há sempre uma
estrutura comum a todos eles:
a)
Estratégias alternativas – possíveis soluções
para o problema, cursos de ação alternativos que podemos seguir; é necessário
listar opções para ter resultados favoráveis.
b)
Estados da natureza – todos os
acontecimentos futuros que poderão influir sobre as alternativas de decisão,
sendo que cada dessas alternativas, sob cada estado da natureza, conduzirá a
certo resultado.
c)
Matriz de decisão – ferramenta
auxiliar, que permite visualizar os elementos apresentados (estratégias
alternativas, estados da natureza e resultados associados); os problemas de
decisão são classificados de acordo com o tamanho do conhecimento que
temos acerca dos estados da natureza.
d)
Decisão tomada sob
certeza – sabemos exatamente qual é o estado da natureza que vai ocorrer ou
conhecemos com certeza todos os dados dos nossos problemas.
e)
Decisão tomada sob
risco ou incerteza – não sabemos exatamente qual estado da natureza irá ocorrer, mas
podemos associar a cada um deles uma probabilidade de ocorrência, que pode ser
atribuída de forma objetiva ou subjetiva; o critério usual de decisão é baseado
no resultado médio de cada alternativa e são abertos e dependentes da
racionalidade do tomador de decisão;
8.1 Conceitos que sustentam a tomada de decisão
- Garantir a justiça, pois todas as partes envolvidas têm a mesma probabilidade de saírem vencedoras;
- Evitar o conflito, porque sempre que a decisão se transfere para um desses instrumentos a discórdia acaba, pois já não está em jogo quem está com a razão;
- Obter a orientação divina, pois sempre que a moeda é jogada para
o alto, por exemplo, há uma crença popular que o resultado faz parte da
vontade de Deus. Relatos descrevem que era comum o tomador de decisão
olhar para o céu antes de tirar a sorte, provavelmente tentando uma
conexão com a divindade.
8.2 Como as decisões são realmente tomadas nas organizações
Quando os tomadores de
decisões são novatos, com pouca experiência, quando eles enfrentam problemas
simples, com poucas alternativas de ação ou quando o custo de procurar e
avaliar alternativas é pequeno, o modelo racional oferece uma descrição
bastante precisa do processo decisório. Mas tais situações são uma exceção. Boa
parte das decisões tomadas no mundo real não segue o modelo racional. Por
exemplo, as pessoas geralmente se contentam em encontrar uma solução aceitável
ou razoável para o seu problema em vez de buscar a alternativa ótima. Por esta
razão, os tomadores de decisões geralmente fazem uso limitado de sua
criatividade. As escolhas costumam ficar na área dos sintomas do problema e na
proximidade da alternativa mais óbvia. Como observou recentemente um
especialista em tomada de decisões, “a maioria das decisões significativas é
tomada mais por meio de julgamento subjetivos do que por um modelo estabelecido
de prescrições”.
8.3 Limitação da racionalidade
Quando se enfrenta um
problema complexo, tende-se a reagir reduzindo esse problema a um nível em que
ele pode ser compreendido mais facilmente. Isso acontece porque a nossa
capacidade limitada de processamento de informações torna impossível assimilar
e compreender todos os dados necessários para a otimização. Então as pessoas
buscam soluções que sejam suficientes e satisfatórias.
Como a capacidade da mente humana para formular
e solucionar problemas complexos é bem menor do que a exigida por uma
racionalidade total, as pessoas operam dentro de uma limitação da
racionalidade, construindo modelos simplificados que extraem os aspectos
essenciais dos problemas, sem capturar toda a sua complexidade, podendo agir
racionalmente dentro dos limites desses modelos.
Uma vez identificado
o problema, corre-se atrás dos critérios e alternativas de solução, que
costumam ser enormes. O tomador de decisão vai catalogar uma lista de escolhas
mais notáveis, mais fáceis e que tendem a ter bastante visibilidade. E muitos
casos, são critérios familiares e soluções previamente testadas. Em seguida, o
tomador de decisão fará uma revisão de seus itens, começando pelas alternativas
mais parecidas com a atual situação. Uma vez encontrando a alternativa que
atenda um nível aceitável de entendimento, a revisão estará terminada. No
final, a solução vai representar uma escolha satisfatória e não a ideal.
Um dos
aspectos mais interessantes da limitação da racionalidade é que a ordem em que
as alternativas são consideradas é crítica para a determinação daquela que será
escolhida. No modelo racional, todas as alternativas são catalogadas em ordem
hierárquica de preferência. Como todas serão avaliadas, a ordem inicial em que
elas aparecem é irrelevante. Todas as soluções potenciais serão avaliadas
criteriosamente. Com a limitação da racionalidade, isso não acontece, porque se
o problema possuir mais de uma solução potencial, a escolha satisfatória será a
primeira alternativa “aceitável” que o tomador de decisões pode encontrar. Uma
alternativa ímpar e criativa pode trazer uma solução ótima para o problema,
porém é pouco provável que seja a escolhida, pois outra alternativa aceitável
será identificada muito antes de haver a necessidade de buscar mais além.
9 CONCLUSÃO
Diante do que foi dito,
todas as pessoas são influenciadas poderosamente por suas atitudes e decisões,
e que na maioria das vezes precisamos agir, tomando determinadas atitudes para
o bem da empresa. As atitudes são categóricas do comportamento, estão sempre
ligadas com a percepção do individuo e a motivação. Assim podemos definir
atitudes como uma qualidade humana, semelhante a uma iniciativa, onde exerce
uma influência explícita sobre situações e pessoas. Nesse sentido, as empresas
devem está preparadas às mudanças organizacionais, também para as possíveis
transformações cogentes à adequação a uma nova cultura interna e do mercado
empreendedor.
Mediante os fatos expostos, é interessante também ressaltar sobre a importância das decisões em organizações, frisando que a organização é um complexo sistema de decisões. Toda e qualquer empresa precisa da tomada de decisões, para a solução do problema, uma vez que organizações é um sistema de decisões, em que cada pessoa compartilha consciente e racionalmente, sugerindo e definindo entre alternativas mais ou menos racionais. Todo e qualquer ser humano são processadores de informações e tomadores de decisão, a tomada de decisão surge sempre em reação a um problema, o importante é que a existência de um problema ou a necessidade de uma decisão depende basicamente da percepção de cada pessoa ou organização.
10 REFERÊNCIAS
CHIAVENATO,
Idalberto. Comportamento Organizacional
- A dinâmica do sucesso nas organizações. 2. ed. São Paulo: Campus.
GARNIER, Charlies. El Romanticismo Y Ecleticismo.
Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/54980199/Opera-de-Paris>. Acesso
em 29 de outubro de 2011.
PORTER,
Michael. Estratégia. Disponível em
<http://www.strategia.com.br/Alunos/2001-2/Estrategia/125/Estrategia.htm>.
Acesso em 29 de outubro de 2011.
ROBBINS,
Stephen P. Comportamento Organizacional.
11.
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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