Na
crítica de Delfim Netto, autor faz uma extensão de sua visão de realidade para
as ciências humanas, comparando o pensamento do sistema filosófico de Roosevelt
com de Lula, que serve de exemplo geral emergente no ano de seu governo em
vários campos da cultura política, catalisadas nos anos 30 e a partir de 2002.
Baseado
nas ações ao New Deal, o autor compara o PAC e o Fome Zero do governo Lula às
estratégias de reprimir o desemprego no governo de F. D. Roosevelt,
desenvolvida a partir da quebra da Bolsa de New York no final do ano de 1929, época
em que houve uma mudança drástica na maneira como as pessoas descreviam a
política como mera ditadura.
Netto
regressou à história épica de 1933, relembrando a queda do PIB em quase 50% e,
segundo ele, o governo deveria se isentar de qualquer manifestação,
principalmente porque a sociedade acreditava que esse fenômeno na economia era
uma reação natural e temporária. Segundo Netto, o quadro poderia ser revertido
naturalmente, porque os EUA ainda tinha muita riqueza que poderia assegurar a
recuperação da crise.
Segundo
Netto, a sociedade norte-americana havia se surpreendido com o discurso do
presidente Franklin Roosevelt, quando este responsabilizou o governo pelo
desemprego do país, e por causa disso foi criado um conjunto de programas e
ações chamado "New Deal", que conseguiu tirar os EUA da depressão
econômica iniciada em 1929.
Netto
afirma que os programas escandalizaram muitos cidadãos e políticos, por
Roosevelt jamais ter testado-os antes, sem saber se daria certo, mas com
intuito de amparar o trabalhador desempregado e combater a miséria.
Quanto
ao Brasil, Netto provocou a curiosidade de rever a situação criada pelo PSDB em
seu governo neo-liberalista, ou seja, "que se dane o povo!". Nesta
crítica, o autor quer tirar a criação de imagens que denegriram o governo Lula.
A incompetência do FHC e seus ministros, incluindo o Serra, estagnou a economia
brasileira, o emprego e o consumo. Atenção porque eles tiveram 8 anos no poder!
Agora, como não tem o que dizer da exemplar administração Lula, tentam, da
forma mais asquerosa, ganhar no grito as eleições.
Netto
afirma que não há dúvidas que o "New Deal" foi decisivo para a
reconstrução da confiança dos norte-americanos, como o PAC foi para os
brasileiros. Daí relembramos e concordamos o que a economista Maria da
Conceição dizia do Lula: "o maior intelectual orgânico deste país”.
Segundo
Delfim Netto, há uma visibilidade nos resultados, onde podemos encontrar uma
estatística bem considerável de aproximadamente 15 milhões de empregos a mais,
depois de oito anos de governo. E voltando ao caso dos EUA, se o presidente
Franklin Roosevelt não tivesse falecido antes de exercer seu quarto mandato,
com certeza os EUA ultrapassaria as expectativas e teria feito a PIB caminhas na
escala crescente, superando as metas já atingidas. Netto defendeu a necessidade
de rápidas mudanças nas atitudes para que se possa contornar os grandes
problemas e nos trazer uma solução satisfatória para o país.
Essa
carta do economista Delfim Netto em defesa aos programas de Franklin Roosevel e
Luis Inácio Lula da Silva trata de assuntos importantes para os envolvidos com
a Economia, a Matemática Financeira, a Contabilidade das empresas e
Administradores em geral, tanto no mundo acadêmico quanto nas áreas de
pesquisas científicas, ajudando a compreender melhor nossa história no mundo
econômico-cultural.
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